segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Para emagrecer: musculação ou aeróbico?

Você fica na dúvida na hora de escolher uma modalidade para alcançar o corpo dos seus sonhos? Descubra qual a melhor opção e comece a queimar calorias


Escolha certo

Qual é melhor para emagrecer? As duas! Para obter os resultados tão desejados é importante combinar musculação com aeróbicos e alimentação saudável. Você já deve estar cansada de ouvir sobre alimentação saudável – se você ingerir mais energia do que gasta durante o dia, com certeza irá engordar. O que você não sabe é que essa combinação é mais do eficiente no processo de emagrecimento.

Por exigir grandes esforços específicos, a musculação é a recomendação do personal Julio para quem deseja emagrecer. Mas esclarece que “apesar de ser um excelente exercício, não faz milagres. O que controla o peso do ser humano é o balanço calórico, isto é, o que ele ingere por meio da alimentação o que o organismo gasta diariamente. Não é porque começou a praticar esse tipo de exercício que vai emagrecer”.




Lembrando que as recomendações dependem dos objetivos de cada pessoa uma possibilidade para facilitar o emagrecimento é a seguinte seqüência: alongamento, exercícios de musculação e exercícios aeróbicos. Os aeróbicos depois do alongamento podem atrapalhar a musculação, diminuindo o rendimento dos músculos. Por isso deixá-los por último é uma boa opção.

Não esqueça: conforme você for atingindo os resultados desejados, com um programa de exercícios bem estruturados e muito bem realizados, a sua alimentação também precisará ser repensada. Afinal um corpo diferente exige uma quantidade de energia diferente, o que deve ser refletido nas suas refeições. Agora que você já sabe disso, comece hoje mesmo a ficar mais bonita!

Fonte: Julio Marchetti - personal trainer

Para emagrecer: musculação ou aeróbico? Você fica na dúvida na hora de escolher uma modalidade para alcançar o corpo dos seus sonhos? Descubra qual a melhor opção e comece a queimar calorias

Por Eliane Terrataca

A maioria das pessoas fica confusa quando resolve decidir o que fazer para perder peso, ficar mais saudável e feliz com o corpo. Por isso é importante aprender as diferenças de cada modalidade para conhecê-las e escolher um programa que seja mais interessante a fim de atingir os objetivos.



Musculação

É um treino de força. Durante a série, grande parte do sangue é desviado para a região que está sendo trabalhada, o que aumenta a vascularização e oxigenação do local. Qualquer um pode fazer, desde que liberado pelo seu médico após exames clínicos. "Pessoas com pressão alta, bem como as que realizaram cirurgias cardíacas ou ainda as que possuem outras limitações patológicas estão liberadas quando acompanhadas profissionalmente”, de acordo com o personal trainer Julio Marchetti.

A musculação também queima mais calorias que exercícios aeróbicos porque o corpo começa a gastar muito mais energia. É fácil de entender: "quando os músculos ficam mais condicionados o metabolismo fica mais acelerado e consome mais calorias durante o dia para manter esse estado físico. É o mesmo efeito de remédios de emagrecimento, mas de maneira natural", afirma Julio.




Aeróbico

É um treino de resistência. Gera energia para os músculos e proporciona maior oxigenação. Por esta razão, nem todos podem praticar estes exercícios, já que exige grande esforço cardiovascular. Outra diferença é que “os aeróbios não proporcionam um aumento considerável de massa muscular, não estimulam os músculos do tronco nem dos membros superiores”, afirma o especialista.

É importante destacar aqui que a sua escolha está diretamente relacionada aos resultados que deseja atingir e às condições físicas individuais.

Homens: conquistem barriga tanquinho já! Parece difícil se livrar daquele antiestético voluminho de chopp, mas com esforço e persistência é possível chegar lá

A correria que faz parte dos dias atuais é justificativa para muita gente cair na inatividade. Junta-se uma pitada de alimentação inadequada e uma açãozinha da genética nesse caldeirão e está criada a receita para aquela saliente e incômoda barriguinha que é a reclamação de muitos homens.

E já não adianta apenas o futebol de fim de semana ou uma corrida no parque mais próximo para eliminar o problema. Por mais suor que se desprenda nessas atividades, o volume continua ali, causando insatisfação e, às vezes, embaraço. Não importa também ser magrinho, apresentar peso normal de acordo com o índice de massa corporal (IMC).

Um indivíduo pode medir 1,80 m e pesar 70 quilos, o que aparentemente o qualifica com um porte invejável. No entanto, pouco vale quando alguns quilinhos extras estão estrategicamente localizados na região abdominal. Triste, mas verdade. E o pior: como é suado perder tão ingrato excesso quando não se tem orientação adequada...

Lamúrias à parte, a notícia boa é que é possível sim obter aquela barriguinha chapada, tipo tanquinho, cheia de gominhos, que tanto atrai sua parceira quando aquele modelo ou ator aparece na tevê sem camiseta. Ela pode até já ter dito que não liga para isso e que há coisas mais importantes. Saiba que ela disse a verdade na segunda parte da frase e mentiu na primeira.

No fundo, todas elas sonham com o homem perfeito, o que inclui, entre outras coisas, intelecto, boas maneiras e, claro, corpo perfeito. Para o consolo do nosso leitor, de tudo que elas desejam em nós, ter o corpo sarado é a parte mais fácil. Portanto, não há por que desanimar agora.

SIM, É POSSÍVEL

Para o professor da Bio Ritmo, Rodrigo Spinel, para conseguir a sonhada barriga tanquinho não tem mistério. “O segredo é conciliar exercícios aeróbios com exercícios abdominais e alimentação equilibrada”, revela.

Os benefícios da prática regular de exercícios é a doença coronariana!

As pessoas que se exercitam regularmente, de forma moderada, morrem menos de doença cardíaca isquêmica, 30% a 40% menos do que os sedentários. Um trabalho científico mostrou que em pacientes com obstrução de duas ou mais artérias coronárias, o treinamento físico levava a resultados semelhantes aos obtidos com o tratamento convencional por angioplastia (dilatação mecânica da artéria obstruída).



A doença coronariana começa na parede da artéria com o depósito de gordura em placas que poderão levar ao estreitamento e obstrução completa impedindo o fluxo normal do sangue. O segredo do efeito benéfico do exercício sobre as artérias também parece estar nessas paredes.



O esforço físico e o consequente aumento da demanda de sangue pelos músculos levam ao aumento do diâmetro das artérias, que se dilatam para permitir o fluxo aumentado. As artérias doentes com deposito de gordura perdem essa capacidade, levando a um fluxo menor do que o necessário durante o esforço.



A dilatação das artérias é mediada por composto químico, o oxido nítrico que é produzido nas paredes das artérias. A produção desse composto está diminuída nos quadros de doença cardíaca.



O exercício leva ao aumento da pressão sobre as paredes das artérias, estimulando a produção de óxido nítrico. Estudos mostram que após quatro semanas de treinamento a produção de óxido nítrico está normalizada em pacientes com doença arterial conhecida.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Coxa grande pode indicar risco menor de doenças cardíacas, diz estudo

Pesquisa diz que coxas estreitas podem indicar falta de massa muscular para processar insulina.

Da BBC


Homens e mulheres cujas coxas têm circunferência superior a 60 centímetros têm menor risco de desenvolver doenças cardíacas, aponta um estudo do Hospital da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, com 3.000 pessoas.

O benefício ocorre mesmo quando fatores como gordura corporal, cigarros e colesterol do sangue são levados em consideração, afirmam os cientistas, cuja pesquisa foi publicada na revista especializada "British Medical Journal".

Para os pesquisadores, aqueles com coxas estreitas podem não ter massa muscular suficiente para processar a insulina de maneira apropriada, aumentando o risco de diabetes e, por consequência, de doenças cardíacas.

Os especialistas, no entanto, ressaltaram que a pesquisa precisa ser corroborada por outros estudos.

Eles dizem que ainda é cedo para mudar as orientações sobre dietas e exercícios para evitar doenças cardíacas, mas que a circunferência da coxa pode ser usada como um sinal de risco.

O estudo acompanhou 3.000 homens e mulheres na Dinamarca por mais de dez anos. Os voluntários tiveram a altura, o peso e a circunferência das coxas, cintura e quadris medidos. A porcentagem de gordura corporal também foi calculada.

A circunferência da coxa foi medida logo abaixo dos glúteos. Os pesquisadores ainda avaliaram os níveis de atividade física dos participantes, se eles eram fumantes, sua pressão sanguínea e os níveis de colesterol.

O estudo então monitorou a incidência de doenças cardíacas nos pacientes por mais de dez anos e a taxa de mortes por um período de 12 anos e meio.


Medida

Durante este período, 257 homens e 155 mulheres morreram, 263 homens e 143 mulheres desenvolveram doenças cardiovasculares e 103 homens e 34 mulheres sofreram de doenças cardíacas.

Segundo os pesquisadores, aqueles com as coxas menores - de circunferência inferior a 50 cm - tinham o dobro de risco de morte prematura ou de desenvolver sérios problemas de saúde.

"O aumento do risco se deu independentemente da obesidade geral e abdominal e de fatores de risco cardiovasculares ou ligados ao estilo de vida, como pressão sanguínea", disse Berit Heitmann, que chefiou a pesquisa.

"Além disso, concluímos que o risco estava mais relacionado à circunferência das coxas do que à da cintura", completou.

"É uma medida muito simples, muito grosseira, mas parece ter um efeito individual. E pode ser uma forma de médicos avaliarem riscos."

"O bom é que se você tiver coxas finas você pode fazer algo, como se exercitar."

Estudos anteriores já indicaram que uma cintura com circunferência superior a 88,9 cm para as mulheres e a 101,6 cm para os homens indica alto risco de desenvolver diabetes e doenças cardíacas.

A equipe do Hospital da Universidade de Copenhague afirma que o risco demonstrado por coxas "estreitas" pode ser associado à baixa massa muscular.

Os cientistas afirmam que esta baixa massa muscular pode fazer com que o corpo não responda bem à insulina, aumentando o risco de diabetes tipo 2 e, a longo prazo, de desenvolvimento de doenças cardíacas.

Baixos índices de gordura também podem provocar mudanças adversas no modo como o corpo processa os alimentos.


'Boa notícia'

Mas, para a enfermeira sênior especializada em doenças cardíacas Judy O'Sullivan, da British Heart Foundation, "ainda não há provas suficientes para confirmar que a baixa circunferência da coxa afete o risco de alguém desenvolver doenças cardiovasculares".

"Mas a baixa massa muscular está associada ao baixo nível de atividades físicas, considerado um fator de risco já estabelecido para o desenvolvimento de doenças cardíacas", disse ela.

Tam Fry, do Fórum Nacional de Obesidade da Grã-Bretanha, concorda que são necessários mais estudos. "Este é um trabalho muito interessante e que vai ligeiramente contra nossa intuição, mas tem que ser respeitado por causa do número de pacientes avaliados e da duração da pesquisa."
PESQUISAS CIENTIFICAS E EVENTOS: