terça-feira, 8 de maio de 2012

Como ter uma alimentação saudável

- A refeição perfeita tem entre 50% e 60% de carboidrato (massas, pães, arroz), 30% de gorduras e entre 10% e 15% de proteínas (carnes, frango, peixe). Coma frutas e verduras à vontade. - Abuse da dieta típica brasileira nas principais refeições: arroz, feijão, legumes e carne. É uma ótima combinação nutricional. Controle a quantidade de coxinhas, hambúrgueres e pastéis. Eles têm muita gordura. - Tome sucos de frutas como laranja, abacaxi, acerola. A vitamina C desses sucos ajuda a fixar o ferro e combater a anemia. -Tome pelo menos quatro copos de leite por dia. Pode trocá-los por iogurte ou queijo. O cálcio desses produtos é fundamental para o crescimento. - Beba sempre muita água. - Varie sua dieta. Assim não há risco de faltar algum nutriente. - Controle o consumo de sal e açúcar para evitar problemas na idade adulta. O excesso de sal é perigoso para quem tem predisposição genética à hipertensão, e o de açúcar, para quem tem propensão ao diabetes. - Coma fibras. Elas estão nas frutas e nos legumes e também nas barrinhas de cereais. - Substitua os salgadinhos de pacote que você come na frente da televisão por lanches menos calóricos, como pipoca light de microondas. Redação Bem de Saúde

Benefícios da caminhada

Melhora a circulação e a atividade do coração, além da diminuir os riscos de problemas cardíacos. - Reduz gorduras localizadas e é excelente para quem é sedentário e quer começar um programa de exercícios. - Com a caminhada, o risco de lesão é pequeno, já que a atividade é de intensidade baixa. Riscos - Os riscos da caminhada são quase que inexistentes. Mas eles podem aparecer se a pessoa não tiver acompanhamento médico ou o ritmo da caminhada for pesado. - Os batimentos do coração não podem ultrapassar 75% a 80% da freqüência normal. Observação: para calcular a sua freqüência cardíaca ideal, os médicos costumam recomendar usar a fórmula: 220 - idade = freqüência cardíaca total (100%). Na dúvida, consulte um médico. - Uma pessoa sedentária corre mais riscos que uma pessoa ativa, tanto na caminhada como em outras atividades físicas. Período mínimo para fazer efeito - De três a cinco vezes por semana, 30 minutos ao dia. - Para quem estiver começando, o ideal é alternar um dia de descanso com um dia de exercício. Gasto calórico médio - De 200 a 400 kcal/hora Observação: A queima das gordurinhas depende do sexo, idade, metabolismo e condicionamento físico da pessoa. Quem deve fazer - Todas as pessoas, das mais diversas idades, desde que tenham passado por uma consulta médica. Redação Bem de Saúde

Educar para alimentar

O processo de educação alimentar deve envolver toda a família, já que os adultos servem de modelo para as crianças. Um importante desafio quando se trata de promover uma alimentação saudável é a mudança de hábitos. As práticas alimentares inapropriadas e o baixo nível de informação da população em relação a atitudes que melhoram suas condições de saúde entre as quais se inclui a atividade física podem ser identificados por todo o País. Para acabar de vez com a desnutrição, é preciso pôr fim à pobreza e à fome. No entanto, os problemas nutricionais não se relacionam exclusivamente à falta de alimentos. Assim, os esforços no sentido de possibilitar a todos os brasileiros o acesso a pelo menos três refeições diárias devem ser acompanhados de um trabalho de conscientização sobre a importância de uma alimentação equilibrada, qualitativa e quantitativamente. Para isto, é preciso levar em conta a realidade de cada comunidade. Perceber a diversidade cultural brasileira e, a partir daí, identificar os alimentos preferidos em cada região, assim como as crenças e tabus relacionados à comida, são condições fundamentais para promover a adoção de hábitos mais saudáveis pela população. Na hora de propor alterações no cardápio da família, é necessário respeitar as particularidades locais e valorizar os alimentos regionais. Também é preciso ter em mente que a mudança de hábitos só será possível se houver, de fato, uma compreensão da sua importância para a saúde, o que passa pela socialização do conhecimento sobre alimentos e nutrição. A escola representa um ambiente favorável e privilegiado para o estímulo à formação de hábitos saudáveis ou correção de desvios no que diz respeito à alimentação, assim como à prática de atividades físicas. Muitas vezes, a falta de referência para uma boa alimentação é agravada pela ação da mídia na divulgação de produtos comerciais nem sempre nutritivos. O impacto negativo que a propaganda pode ter nos hábitos alimentares da população será tanto maior se crianças e jovens não forem educados para escolher adequadamente os alimentos que irão consumir. O estudo e a realização de debates sobre alimentação e nutrição na escola, assim como o desenvolvimento de outras atividades educativas, propiciam ao aluno condições de assumir uma postura crítica diante das informações que chegam até ele. No Brasil, a desnutrição não é o único problema relacionado a uma alimentação inadequada que causa preocupações pela sua dimensão. Também merece destaque a questão da obesidade, que deve ser detectada o quanto antes para evitar o aparecimento de problemas de saúde diversos. Estima-se que 20% das crianças brasileiras sejam obesas e que cerca de 32% da população adulta tenham algum grau de excesso de peso, dos quais 25% são casos mais graves. Entre as diferentes causas da obesidade, está um maior consumo de alimentos em relação a um menor gasto de energia. Comer bem, nunca é demais lembrar, não significa comer muito. Os princípios de uma alimentação saudável, ao contrário, são a variedade, o equilíbrio e a moderação. Embora acabar com os problemas nutricionais seja um desafio que depende de uma melhor distribuição de renda e erradicação da miséria, a escola pode contribuir para melhorar o quadro existente no País, por meio da formação proporcionada aos alunos e de uma política que garanta a qualidade da merenda. Nesse espaço onde pessoas de diferentes realidades estabelecem uma convivência diária, em um constante processo de ensino e aprendizagem, pode-se criar a consciência necessária à formação de hábitos mais saudáveis, com repercussão no desempenho alcançado nos estudos e na vida.

Coma à vontade. Você pode

Mas lembre-se de que os maus hábitos alimentares às vezes se tornam um problema para o resto da vida EXCLUSIVO ON-LINE • Calcule seu IMC (confira a tabela para jovens de 13 a 18 anos) • Tabela de calorias dos lanches mais gostosos Quando os filhos chegam à adolescência, muitos pais abrem mão de uma de suas responsabilidades: a de cuidar para que se alimentem direito. Fazem isso convictos de que não há mesmo remédio, visto que jovem só come porcaria. Não é bem assim. Um estudo realizado com alunos de 12 a 18 anos das escolas públicas de São Paulo concluiu que eles comem o mesmo que os adultos, só bebem mais refrigerantes. Outra pesquisa, da Universidade Federal de São Paulo, mostra que os adolescentes de classe média consomem muita gororoba gordurosa na escola, mas fazem as refeições principais em casa. Arroz, feijão, carne e salada, a típica comida doméstica, são uma boa combinação de nutrientes. Na média, um adolescente vai à lanchonete (para engolir a bomba calórica hambúrguer-refrigerante-batata frita) três vezes por semana. Os médicos consideram esse consumo alarmante quando ultrapassa quatro vezes por semana. Não se deve, em princípio, olhar com horror para o hambúrguer com fritas. No auge do crescimento, entre os 12 e os 15 anos, um jovem pode consumir sem susto 10% mais de calorias diárias que o indicado para um adulto. "O adolescente usa a energia do hambúrguer para esticar, enquanto o adulto certamente vai crescer para os lados", diz o médico Maurício de Souza Lima, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Isso significa que tudo vai bem com os hábitos alimentares da juventude? Também não é bem assim. A proporção de jovens com sobrepeso quadruplicou nos últimos trinta anos e chegou a 14% na faixa etária dos 8 aos 18 anos. A culpa é da vida sedentária e do excesso de comida industrializada, rica em farináceos e gorduras, sobretudo entre a população mais pobre. O efeito perverso do engordamento precoce é o aumento das doenças cardiovasculares e do diabetes tipo 2. A geração atual é provavelmente a mais preocupada com comida saudável de todos os tempos. Está em alta ser vegetariano, eliminar a carne vermelha do cardápio e preferir produtos com o rótulo diet. Nesse estilo também vale a regra do bom senso: excessos fazem mal à saúde. Quanto mais variada, mais saudável é a alimentação. O maior perigo mora nos maus hábitos, que tendem a se perpetuar. A comida gordurosa não faz mal para quem está crescendo. Mas, com o fim da adolescência, o metabolismo desacelera e o corpo pára de queimar calorias com a mesma eficiência. Se um jovem adulto continuar a comer a mesma quantidade de comida da época de adolescente, será inevitável que fique gordo.
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