segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Metade das pessoas desiste da academia entre o 3º e 5º mês de aula Educador físico Mauro Guiselini foi convidado do programa desta sexta (7). Preparador José Rubens D'Elia ensinou como começar a se exercitar.

07/10/2011 10h29 - Atualizado em 07/10/2011 12h09


Do G1, em São Paulo
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Metade das pessoas costuma desistir de praticar exercícios em academias, clubes e quadras entre o terceiro e o quinto mês de aula. Até o sexto mês, esse número chega a 65%.

Apenas 4% da população brasileira faz exercícios orientados nesses locais. Apesar disso, o número de academias cresce: em 2006, o país tinha 10 mil; hoje são mais de 25 mil.

Mas você não precisa estar matriculado em nada para começar a se mexer. Para incentivar você a sair do sedentarismo, queimar calorias e liberar endorfina, o preparador José Rubens D'Elia e o educador físico Mauro Guiselini deram dicas no Bem Estar desta sexta-feira (7) para escolher a melhor opção de atividade para você.
Atividade física por onde começar (Foto: Arte/G1)

Com o impacto do exercício, os ossos sofrem microfraturas e ficam com pequenas deformações. Os músculos são forçados a trabalhar e o tecido se contrai, o que também causa pequenos traumas.

Para dar combustível aos músculos, o corpo transforma a glicose estocada em energia, o que diminui o nível de açúcar no sangue (glicemia). Esse processo de queima de energia faz com que a temperatura aumente. Para controlá-la, liberamos água em forma de suor.

Depois do exercício – com repouso, alimentação adequada e hidratação –, em cerca de 12 a 24 horas o corpo passa por um processo completo de recuperação. Os ossos ficam mais fortes; os músculos, mais resistentes, e o nível de água e açúcar no corpo volta ao normal. Esse processo fortalece nosso sistema de defesa.

Além dessa recuperação, o organismo ganha mais resistência e força do que tinha antes da atividade física, justamente para poder se preparar para a próxima. É uma “supercompensação”, que faz muito bem para a saúde, mas que só funciona se os exercícios forem regulares.
saiba mais

Comece devagar e saiba seus limites na hora de fazer uma atividade física

Cinco exercícios para fazer em casa:

1) Fortalecimento das pernas (agachamento)
É importante porque as pernas carregam os músculos usados em qualquer deslocamento do corpo.

2) Fortalecimento do abdômen (prancha)
No abdômen, estão localizados alguns músculos profundos que são extremamente importantes para nossa sustentação, porque mantêm a estabilidade da coluna, a postura e previnem contra dores e o aparecimento de lesões .

3) Fortalecimento dos braços (flexão de cotovelo)
Para quem não trabalha carregando coisas, os braços são músculos pouco exercitados, já que temos máquinas que fazem esse trabalho. Mas aí na hora de carregar um peso maior, como uma mala, um móvel ou uma criança, se tivermos os músculos fracos, podemos ter problemas sérios e sentir dores. Por isso, é importante fortalecer o tríceps e os músculos dos braços.

4) Alongamento das pernas (parte posterior de coxa)
É importante para todo mundo que passa muito tempo sentado, uma vez que a musculatura posterior da coxa é a que mais se encurta no corpo, já que, quando sentamos, não a usamos. Para reativar esses músculos e também prevenir o encurtamento deles, é bom mantê-los em movimento.

5) Alongamento peitoral
Quem vive o estresse do dia a dia tem tendência a ir se "fechando" em termos posturais. As costas vão se arredondando e a gente vai se encurvando para a frente, o que tende a causar dores musculares no tórax e nas costas. Esse alongamento peitoral é bom para evitar essas dores e melhorar a postura.

Cinco dicas para você fazer exercícios:

1 – Experimente: Se você não gosta de atividade física, é porque ainda não encontrou uma que lhe dê prazer.

2 – Sinta os seus limites: O corpo dá pistas de como a atividade está interferindo na sua saúde. Esses sinais podem vir na hora ou no dia seguinte. Se você sentir dores, indica que exigiu demais dos músculos. Portanto, repense na sua dinâmica.

3 – Comece devagar: Você é o único que manda no seu corpo. Se nunca fez uma atividade física e quer começar, já é uma vitória. Mas não adianta sair correndo e querer resolver tudo em pouco tempo, porque não vai dar certo. Comece devagar e vá aumentando a carga, a intensidade e a frequência aos poucos. Isso vai ajudá-lo a se acostumar com o exercício.

4 – Descubra como anda a sua saúde: Ter consciência de como anda a sua saúde é fundamental antes de praticar um exercício físico. Há problemas de saúde em que algumas atividades são vetadas, mas também existem outros quadros em que se movimentar pode ajudar a combater a dor, a doença ou o problema. Portanto, vá ao médico, faça exames periódicos regulares, saiba como está a sua pressão arterial e peça ajuda na hora de escolher o exercício mais adequado.

5 – Descanse entre um treino e outro: A recomendação mais importante para quem está começando um exercício é o repouso. No início, treine um dia sim, outro não. Conforme você gostar da atividade e se acostumar com ela, pode aumentar a frequência. Mas não deixe de descansar entre um treino e outro para recuperar as energias, não ter um trauma nem prejudicar seu corpo. Além disso, o músculo só cresce quando descansa.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Quando o exercício derruba nossas defesasSedentarismo deixa até o sistema imunológico preguiçoso, mas o extremo oposto pode ter efeitos igualmente nocivos à barreira natural do corpo contra infecções.

O porte e, acima de tudo, a capacidade para superar provações físicas hercúleas dão a impressão de que um atleta não teria problema para sobrepujar vírus e bactérias que o desafiem. Esse senso comum ganha mais força com as claras evidências científicas de que a prática regular de atividade física fortalece o exército que combate microorganismos oportunistas. "Porém, dados epidemiológicos mostram que esportistas profissionais são três vezes mais suscetíveis a doenças infecciosas, principalmente as do trato respiratório", revela Tânia Pithon-Curi, educadora física da Universidade Cruzeiro do Sul, em São Paulo.

Em busca de respostas ao enigma acima, Tânia fez ratinhos correrem em uma esteira até a exaustão. Depois, analisou os chamados neutrófilos, células brancas com a habilidade de englobar e, assim, neutralizar invasores maléficos. A descoberta é surpreendente: uma única sessão de treino intenso foi capaz de estimular a apoptose, uma espécie de suicídio, desses pequenos soldados. "Normalmente, esse mecanismo serve para reciclar as defesas. Só que, quando ele é acelerado, o organismo fica em déficit por não conseguir produzir novas células na mesma velocidade", explica a pesquisadora. Resumindo, esforço físico demasiado diminui a resistência contra gripes, resfriados e companhia.

Quando falamos em exagero, não abordamos apenas quem vê a atividade física como profissão. Indivíduos que acabaram de trocar o sofá pela academia podem causar danos a si próprios com cargas que não fariam mal a outros mais condicionados. "O limite depende de fatores como o preparo físico, a idade, o sexo e até a alimentação do dia. Por isso o acompanhamento de especialistas é tão importante", relata o fisiologista Orlando Laitano, da Universidade Federal do Vale do São Francisco, em Pernambuco.

Cruzar a linha individual entre uma prática física moderada e outra extenuante também eleva a concentração dos radicais livres, moléculas que, em altas doses, são nefastas ao sistema imune. "Além disso, eles aumentam as inflamações e o risco cardiovascular", afirma Cláudia Cavaglieri, fisiologista da Universidade Estadual de Campinas, no interior paulista. Isso sem contar que contribuem para o aparecimento de tumores.

Já está claro que não faltam motivos para evitar um abuso. As questões que ficam, no entanto, são se cada estrutura do corpo teria limites diferentes e se alguns deles poderiam ser extrapolados sem percebermos. Em outras palavras, nossa defesa contra vírus e bactérias pode se cansar antes do coração e, a partir daí, começar a sofrer silenciosamente? "O tema é controverso, mas há uma nova teoria de que, quando uma parte específica do organismo apresenta sobrecarga intensa, o sistema nervoso central sinaliza com fadiga generalizada", informa Laitano. Acreditando ou não nessa hipótese inusitada, os especialistas são unânimes em afirmar que dificilmente a exaustão e os problemas decorrentes dela afetem qualquer área ou função corporal antes do surgimento de sinais como dificuldade para respirar e cansaço da musculatura.

Avance no treinamento sem correr riscos Por um lado, o limiar da moderação precisa ser respeitado. Por outro, ele deve ser, aos poucos e com orientação, empurrado para a frente. "Se a intensidade ou a duração do exercício não são modificadas ao longo dos meses, ocorre uma adaptação do organismo. O que antes era adequado pode se tornar leve demais e, com isso, menos benéfico ao corpo", esclarece a educadora física Tânia Pithon-Curi.

Logo após deixar o sedentarismo, o correto é investir em práticas brandas. "Nessa etapa, é preferível focar no tempo de exercício do que na sua intensidade", complementa Páblius Braga, médico do esporte do Hospital Nove de Julho, em São Paulo. Em vez de correr por 15 minutos, tente caminhar por meia hora, por exemplo. Isso, além de promover melhoras expressivas, ainda diminui a incidência de lesões.

É essencial que o ajuste do treino seja constante nos primeiros 60 dias de ralação — de preferência, o educador físico precisa verificar o progresso da pessoa quinzenalmente. Durante esse período inicial, o ganho de força e de resistência é rápido graças a adaptações dos próprios nervos que se localizam nos músculos, inclusive no cardíaco. Depois disso, vale consultar quem está prescrevendo a malhação pelo menos a cada quatro meses. O médico também faz parte dessa história: o ideal é realizar um checkup completo anualmente para verificar eventuais anomalias. Com supervisão profissional e um pouco de calma, você chega lá — sem tropeços, tosses e espirros pelo caminho.

Na medida certa
Só os experts podem prescrever o exercício ideal para cada um. Contudo, há sinais que indicam quando o esforço está aquém ou além do desejado.
Nem de menos
Se durante uma atividade física o corpo não mostra nenhum sinal de cansaço, talvez seja bom apertar ligeiramente o passo. Ausência de suor ou da sensação de relaxamento após a prática também indicam uma intensidade leve demais.

Nem a mais
Fique esperto com taquicardias, dificuldades para respirar, tonturas, insônia... "Inchaço, dores insistentes e vermelhidão nas articulações são outras mostras de que o ritmo está elevado", acrescenta o ortopedista Lafayette Lage, de São Paulo.

Fique de olho
Entenda por que certas condições exigem um cuidado especial com a atividade física.

Obesidade
A união entre gordura de sobra e passadas vigorosas demais pesa nas articulações e ainda gera processos inflamatórios.

Diabete
Os medicamentos usados para controlar os níveis de açúcar no sangue, associados ao alto consumo de glicose de uma prática extenuante, podem culminar em hipoglicemia.

Asma
Se o pulmão trabalha em excesso para garantir oxigênio, o risco de uma crise sobe. O asmático sempre deve carregar sua bombinha durante o exercício.

Problemas cardíacos
Um coração fragilizado, quando exigido além da conta, pode falhar. Nesses casos se recomendam exercícios pouco intensos e prolongados.

Na dose ideal... ...os esportes asseguram benesses do último fio de cabelo até a ponta dos pés

Cabeça: eles incrementam a circulação sanguínea no cérebro, diminuindo o risco de derrames, e ainda ajudam a criar neurônios, o que garante uma maior capacidade cognitiva.

Coração: os exercícios mantêm todos os vasos em forma. Isso evita que o músculo cardíaco trabalhe arduamente para conseguir bombear sangue para todo o corpo.

Câncer: a modalidade esportiva favorita de um indivíduo, além de aplacar o estresse, fator de risco para o mal, controla hormônios que favorecem os tumores.

Diabete: o próprio emagrecimento já diminui a resistência à insulina. De quebra, a atividade física regular facilita a entrada de glicose nas células.

Ossos: eles são ativados pela movimentação muscular. Para aguentar a ligeira sobrecarga, tornam-se densos e fortes, o que afasta a osteoporose.

Em excesso... ...a atividade física perde seu potencial benfeitor e vira risco a inúmeros transtornos

Cabeça: a grande presença de hormônios do estresse decorrentes do exagero provoca dores e dificuldade para raciocinar. Em casos extremos, podem favorecer um acidente vascular.

se sua frequência fica para lá de alta por muito tempo, o músculo cardíaco se desgasta de tal forma que pode se degenerar — é o processo de um infarto.

Câncer: ao consumir toda a energia do corpo, faltam forças para combater a doença. Isso sem contar que um sistema imune fraco não lida com o tumor adequadamente.

Diabete: o diabético tem um risco aumentado de desenvolver transtornos cardíacos. A probabilidade sobe mais ainda quando ele extrapola no exercício.

Ossos: um esforço homérico altera o equilíbrio de hormônios responsáveis pela produção de massa óssea. Com isso, a ossatura fica frágil e propensa a fraturas.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Evite Problemas no Joelho

15/04/2011 10h35 - Atualizado em 15/04/2011 13h53
Especialistas explicam como joelhos funcionam e como evitar lesão e dor
Bem Estar desta sexta (15) convidou o ortopedista Gilberto Camanho. Preparador José Rubens D'Elia ensinou exercícios para fortalecer a região.

Do G1, em São Paulo
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Ao correr, engordar ou exagerar na carga ou no impacto sobre os joelhos, a maior articulação do corpo humano costuma sentir as consequências.

Para explicar como ela funciona e dar dicas na tentativa de evitar lesões ou dores, o Bem Estar desta sexta-feira (15) convidou o ortopedista Gilberto Camanho e o preparador físico e consultor José Rubens D'Elia, que ensinou exercícios para fortalecer essa região.

Quem trabalha no trânsito ou muito tempo sentado deve ter cuidados especiais. No estúdio, o médico explicou o que acontece quando a cartilagem e ossos como a patela sofrem um desgaste. Camanho disse que as cartilagens são a estrutura mais perfeita de absorção de impacto que existe na natureza. Ekas têm o poder de se revitalizar - o que não ocorre com os meniscos, por exemplo -, e isso é algo que diminui com a idade.
Joelhos (Foto: Arte/G1)

É importante treinar o equilíbrio para prevenir lesões, principalmente em idosos, que também são mais suscetíveis à artrite, doença que leva à destruição das articulações e tem influência genética. Entre jovens, os problemas mais comuns são tendinites, bursites e síndrome patelofemoral. Desvios, joelho para dentro (em y) e para fora (cowboy) também ocorrem com frequência.

Nas ruas, a repórter Marina Araújo fez um “raio X” do joelho das pessoas e viu que o salto alto demais pode ser ruim, pois altera o centro de gravidade do corpo, jogando-o para a frente, e obriga a mulher a colocar o joelho para dentro, o que pode comprometer a articulação. Mas, da mesma forma, chinelos e sapatos planos podem ser prejudiciais, porque recebem todo o impacto do solo e predispõem a cartilagem ao desgaste.

Por isso, o tênis é o calçado mais indicado pelos especialistas. Saltos mais baixos ou do tipo anabela também são opções para o público feminino.

O diagnóstico de lesões é feito pelo histórico do paciente, por exames físicos e testes como agachar e levantar. Exercícios de reabilitação normalmente envolvem bolas, aparelhos de ginástica e outras atividades.

O programa desta sexta mostrou, ainda, uma experiência inédita feita com ratos pela Universidade de São Paulo (USP). Os testes trazem evidências de que, nos animais, o exercício físico melhora a capacidade respiratória em 39%.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Conheça os riscos da prática de atividade física sem acompanhamento profissional

Kirna Mota Nascimento - Redação Saúde Plena

http://www.sxc.hu
No verão é comum que muitas pessoas queiram entrar em forma, perder peso e tonificar o corpo. Porém, a falta de acompanhamento na realização de exercícios físicos fazem com que as pessoas cometam erros que dificultam a perda de peso e podem trazer problemas de postura e de saúde.

Para a perda de gordura corporal, o fator de maior importância é o balanço calórico, no qual devemos consumir menos calorias diariamente do que o nosso organismo está gastando.

Apesar disso, algumas pessoas pensam que o tipo de exercício será o ponto fundamental no processo de queima de gordura, já que algumas atividades aeróbias metabolizam mais calorias que outras. Porém, a diferença entre o gasto calórico propiciado por estas atividades é relativamente insignificante e dependerá do nível de intensidade adotado.

Para exemplificar este raciocínio, consideremos três tipos diferentes de atividades aeróbias: corrida, corrida na esteira e subida de escadas.

O gasto calórico destas atividades, para um mesmo nível de intensidade, será:

- 1h de corrida com velocidade de 1km a cada 6min = 10kcal por quilograma de peso corporal
- 1h de esteira com velocidade de 1km a cada 6min = 10kcal por quilograma de peso corporal
- 1h de subida de escadas = 8kcal por quilograma de peso corporal

Assim, para um indivíduo de 80kg os valores serão:
- 1h de corrida com velocidade de 1km a cada 6min = 10kcal/kg - 80kg = 800 kcal
- 1h de esteira com velocidade de 1km a cada 6min = 10kcal/kg - 80kg = 800kcal
- 1h de subida de escadas = 8 kcal/kg - 80 kg = 640kcal

A diferença, neste exemplo, é de apenas 160kcal a favor das corridas. Quando esta diferença é transformada em quantidade de alimentos, veremos que é mínima, pois esta quantidade de calorias equivale a um copo de iogurte. Fica fácil concluir o quanto a dieta é fundamental no processo de queima de gordura. De nada adianta queimar um pouco mais de calorias em um exercício e depois repor tudo. O ideal é escolhermos o tipo de exercício com o qual mais nos identificamos e praticar entre quatro a seis vezes por semana, com duração de 20 a 30 minutos. E, sobretudo, devemos ajustar a nossa ingestão calórica para atingirmos o nosso objetivo

Os exercícios ajudam a acelerar o metabolismo corporal, o que pode acelerar a queima de gordura, mas sem a dieta correta os resultados ficam comprometidos.

Outro equívoco comum é relacionar o suor a perda de peso. Muitas pessoas fazem exercícios sob o sol do meio dia, ou com plástico em volta da barriga, ou usam muita roupa, para aumentarem a transpiração e perder gordura.

Porém infelizmente, suar não emagrece, pois o que se perde são apenas água e sais minerais. Depois de uma sauna, por exemplo, a pessoa normalmente vai perceber uma redução em seu peso corporal, mas assim que ingerir o primeiro copo d`água, o líquido perdido vai sendo reposto e o peso acaba voltando ao normal.

Portanto, ao praticar atividades físicas, é fundamental não bloquear a transpiração com a utilização de roupas pesadas. Use roupas leves para que o suor possa sair à vontade, caso contrário, o organismo pode sofrer fadiga.

Para se ter saúde é fundamental que a pessoa respeite seu limite e não estresse seu organismo; dessa forma, é recomendável a prática de atividades físicas nos períodos mais frescos do dia (pela manha ou no final da tarde).

Pilates ou musculação?

Kirna Mota Nascimento - Redação Saúde Plena


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Existem muitas pessoas que estão trocando a musculação pelo método Pilates. Criado há mais de 80 anos, só chegou no Brasil há cerca de uma década e já conquistou muitos adeptos entre pessoas que buscam não só condicionamento físico, mas também mental.


O Pilates possui movimentos suaves, sem pressa e aparelhos especialmente projetados para os exercícios, buscando restabelecer o alinhamento do corpo e o equilíbrio do ser.


O resultado, garantem os defensores do método, é saúde, vitalidade e uma silhueta mais harmoniosa, alongada e livre dos nós de tensão.

Pilates é um método de condicionamento total do corpo que enfatiza o equilíbrio, concentração, controle, precisão e movimentos fluidos, os quais resultam em mais flexibilidade, força, tônus muscular, consciência corporal, energia e concentração.

O que muitos se perguntam é qual é a melhor opção Pilates ou Musculação?

Não há melhor, tudo depende do seu objetivo e da maneira como os exercícios serão conduzidos e da sua afinidade.


Na musculação exercitam-se prioritariamente músculos mobilizadores. Tratam-se de músculos grandes, localizados superficialmente e que se cansam rapidamente (pouco resistentes). Podemos dizer que são responsáveis pelos movimentos de grande amplitude. São exemplos deles: bíceps, tríceps, quadríceps, isquiotibiais, glúteos, reto abdominal, dentre outros.


No Pilates exercitam-se prioritariamente músculos estabilizadores. São músculos pequenos, na maioria das vezes profundos e altamente resistentes. Podemos dizer que são responsáveis por movimentos muito sutís e pela manutenção da postura ereta. São exemplos deles: abdominal transverso, manquito rotador, flexores do quadril, dentre outros.



Você deve escolher a modalidade conforme seu objetivo.


Musculação:

* • Ganhar massa muscular rapidamente;
* • Hipertrofiar;
* • Realizar manutenção / aumento massa óssea;
* • Fortalecimento de grupos musculares específicos.


Pilates:

* • Melhorar o equilíbrio;
* • Melhorar o controle motor;
* • Aprender a estabilizar os movimentos;
* • Aumentar a flexibilidade;


Ambos:

* • Aumentar a força;
* • Aumentar a estabilidade articular;
* • Promover o equilíbrio muscular;
* • Melhorar a postura;
* • Melhorar o condicionamento físico geral;
* • Auxiliar na performance de outras atividades.
PESQUISAS CIENTIFICAS E EVENTOS: